O Touro
Eu nasci de madrugada
Acordei nesta cidade
Tenho a voz bem afinada
Para cantar a verdade
Trago um anuncio no bolso
Quero ouvi-lo em todo o lado
Entretanto vem um surdo
Que me fez cantar calado
Quando um morto se levanta.
E vem cantar a verdade
Foi um toiro que o matou
Pois é, pois foi pois é.
Foi um touro que o matou.
Mas o surdo sábio era
Já o tivera avisado
Tão ingrata pode ser
Esta sina de forcado
Mas se os fracos não lutarem
O toiro fica contente
Quero para a arena entrar
Morrer a fazer-lhe frente
Refrão
Foi um toiro
Que’o ma-matou
Quando um morto se levanta.
E vem cantar a verdade
Foi um toiro que o matou
Pois é, pois foi pois é.
Foi um touro que o matou.
Foi um touro que o matou.